Mercado de capitais contribui para dinâmica imobiliária
Existem diversos instrumentos para financiar o desenvolvimento do setor em bases saudáveis
Incorporadores, construtores, corretores, loteadores, enfim, todos os agentes do setor devem ficar cada vez mais atentos aos pontos de conexão entre os mercados mobiliário e imobiliário.
Foi-se o tempo em que contávamos com poucas instituições financeiras que possuíam captação em caderneta de poupança – que permanece fundamental para o setor – e financiavam a construção de empreendimentos.
Hoje, felizmente, dispomos de inúmeros outros instrumentos desenvolvidos pelo mercado de capitais para financiar a compra de terrenos, a construção, descontar recebíveis e contratos de aluguel – performados ou não – , e assim viabilizar iniciativas residenciais, logísticas, comerciais, de varejo etc.
Vivemos um momento inimaginável há 25 anos, amparado pelos benefícios trazidos pela alienação fiduciária, bem como de recursos injetados nos mercados mundiais por Bancos Centrais, especialmente após a crise das hipotecas de 2008.
Gestoras de capital oferecem vários tipos de fundos. Dentre eles, Fundos de Investimento Imobiliário, Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios, além de Letras Imobiliárias Garantidas e Certificados de Recebíveis Imobiliários.
Todos eles ficaram ainda mais importantes diante dos grandes saques que vêm ocorrendo nas cadernetas de poupança – cerca de R$ 100 bilhões, nos últimos 12 meses – , o que nos força cada vez mais a buscar alternativas.
Porém, devemos permanentemente lembrar que nenhuma fonte de recurso para nos financiar, sejam antigas ou novas, irá substituir nossa inteligência imobiliária e o senso de oportunidade para, considerando o cenário macroeconômico, desenvolver projetos atualizados, bem localizados e no preço de venda correto. Projetos bem pensados sempre contarão, de uma forma ou outra, com fontes de financiamento para sua realização.
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